Serginho - Líbero - Seleção Brasileira

São Paulo/SP


Serginho - Líbero - Seleção Brasileira

Serginho Escadinha, o maior libero da história do vôlei brasileiro. Dono de quatro medalhas olímpicas e diversos títulos nacionais e internacionais, o ex-jogador é considerado um dos melhores líberos do mundo. O esportista não esconde as dificuldades que enfrentou para chegar no topo e inspira jovens a seguirem seus passos.




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Serginho Escadinha, o maior libero da história do vôlei brasileiro. Dono de quatro medalhas olímpicas e diversos títulos nacionais e internacionais, o ex-jogador é considerado um dos melhores líberos do mundo. O esportista não esconde as dificuldades que enfrentou para chegar no topo e inspira jovens a seguirem seus passos.

O líbero já trabalhou como empacotador, office-boy e vendedor de produtos de limpeza. O seu primeiro contato com o vôlei foi nos recreios da escola. Escadinha logo se destacou e aprendeu a amar o esporte. O jogador, que tinha 1,84m, começou sua carreira como atacante, mas não via futuro por conta da altura considerada baixa para os parâmetros do vôlei. Em 1998, a FIVB introduziu a posição de líbero no regulamento, que é o fundamento especializado na recepção e na defesa. Assim, o atleta conseguiu o espaço necessário para crescer no profissão.

Serginho começou sua carreira no Palmeiras, onde ganhou o apelido que viria a ser conhecido. Aos 21 anos, passou pela peneira do São Bernardo, onde disputaria sua primeira Superliga, em 1996. O destaque do atleta no cenário nacional foi rápido, não demorou para se aprimorar e ganhar cada vez mais espaço nas competições. Sua primeira convocação para a Seleção Brasileira foi em 2001 e conquistou seu primeiro Campeonato Mundial em 2002.

É colecionador de prêmios individuais e conjuntos com o grupo brasileiro. O ex-camisa 10 coleciona quatro medalhas olímpicas, dois ouros e duas pratas. O líbero é um dos únicos jogadores de vôlei que já participou de quatro olimpíadas seguidas e subiu no pódio nas quatro ocasiões. Seu primeiro êxito foi em 2004, em Atenas, onde conquistou o ouro.

Já em 2008 e 2012, em Pequim e Londres respectivamente, Escadinha ficou com a medalha de prata. Depois da conquista na Inglaterra, Serginho fez sua primeira aposentadoria da Seleção Brasileira e decidiu parar de jogar pelo país. O ex-jogador, porém, voltou à equipe em 2016, a pedido de Bernardinho, e disputou as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Em um Maracanãzinho lotado, o camisa-10 conquistou sua última medalha de ouro com o Brasil. No evento carioca, conquistou o prêmio de MVP jogador mais valioso da competição. Após o triunfo, confirmou sua aposentadoria da Seleção.

Serginho é referência no esporte mundial e é o jogador de vôlei com o currículo mais vitorioso do país. O ex-camisa 10 acumula dois títulos do Campeonato Mundial e sete Ligas Mundiais, além de outros troféus com a Seleção Brasileira e diversos prêmios com clubes do esporte. Em 2009, Escadinha recebeu o prêmio de MVP da Liga Mundial, depois de ganhar o ouro em Belgrado, e se consagrou como o único líbero a ganhar esse prêmio no torneio. Em 2017, o ex-atleta lançou uma biografia escrita por Daniel Bortoletto chamada "Degrau por Degrau", que conta a história da sua vida e trajetória. Em 2020, Serginho anunciou sua aposentadoria das quadras. 

Criou o Instituto Serginho 10, um projeto voltado para o vôlei, pedagogia e projetos sociais, que visa criar oportunidades para jovens humildes através do esporte e da educação.

Temas de Palestras

- Trabalho em Equipe / Disciplina;
- Esportes;
- Qualidade de Vida;
- Motivação;
- Liderança;
- Superação de Desafios / Mudanças;


AT 11-23
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