Hermano Henning

São Paulo/SP Cesário Lange/SP


Hermano Henning

Henning passou pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Foi locutor em português para a Deutsche Welle, rádio de notícias alemã. Correspondente da TV Globo na Europa, também trabalhou na redação do Fantástico. Foi da TV Aratu e está no SBT desde 1990.




Henning passou pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Foi locutor em português para a Deutsche Welle, rádio de notícias alemã. Correspondente da TV Globo na Europa, também trabalhou na redação do Fantástico. Foi da TV Aratu e está no SBT desde 1990.

Iniciou sua carreira em uma rádio da cidade natal. Em 1965, mudou-se para São Paulo e trabalhou na rádio Difusora de Guarulhos, ao mesmo tempo em que cursava a faculdade de Direito. Formado na primeira turma da Faculdade de Direito de Guarulhos, depois cursou a Faculdade de Jornalismo Cásper Libero, em São Paulo. Não chegou a concluí-la, porque conseguiu o registro profissional antes de terminar o curso, beneficiado por legislação da época.

Depois de formado, conseguiu uma vaga de repórter na revista Veja e passou a escrever também para o jornal O Estado de S.Paulo. Em 1976, como enviado especial de Veja viajou para acompanhar as eleições na Alemanha. Naquele país, foi convidado a trabalhar como locutor em português da Deutsche Welle, rádio de notícias alemã com transmissão para mais de 30 países em todo o mundo.

Deixou a Veja em 1977 e foi convidado por Luís Carlos Sá e Armando Nogueira (1927-2010) para ser correspondente internacional da Globo, baseado em Bonn, na Alemanha e, depois, em Londres, Inglaterra. Nessa época, trabalhou ao lado do cinegrafista Mário Ferreira. Os dois participaram de coberturas marcantes, como a do enterro do ator e diretor Charles Chaplin (1889-1977), na Suíça, do sequestro e execução de Aldo Moro (1916-1978) pelas Brigadas Vermelhas, na Itália, da Revolução Iraniana (1979) e dos Jogos Olímpicos de Moscou 1980.

Ainda na Europa, cobriu a morte do papa Paulo VI (1897-1978) e a eleição do pontífice João Paulo I (1912-1978), que morreu um mês depois. Em nova eleição, o Vaticano escolheu o polonês Karol Wotjlia, que adotou o nome de João Paulo II (1920-2005) em homenagem ao seu antecessor. Hermano Henning voltou à Roma a tempo de cobrir a primeira aparição pública do novo papa e conseguiu uma entrevista exclusiva, na qual João Paulo II saudou o Brasil e anunciou que faria uma visita ao país. A matéria foi exibida no Jornal Nacional e noticiada na primeira página de O Globo.

No final da década de 1970, participou de outras coberturas internacionais importantes, como a Guerra Irã-Iraque (1980-1988). Ele acompanhou o conflito, inicialmente, da cidade de Amã, na Jordânia, depois em Bagdá. Voltou para o Brasil no início da década de 1980, trabalhando durante um ano na redação do programa Fantástico.

Em 1983, transferiu-se para a TV Aratu, na Bahia. Logo depois, foi convidado pela TV Globo para participar de várias reportagens internacionais, como a cobertura da Guerra Civil em Angola (1975-2002), da Guerra das Malvinas (1982) e da primeira expedição brasileira à Antártida (1982-1983). Nessa última, Hermano Henning e o cinegrafista Orlando Moreira viajaram durante dois meses a bordo do navio Barão de Teffé.

Em 1989, transferiu-se para o SBT, sendo um dos responsáveis pela criação do escritório da emissora em Washington, nos Estados Unidos. Foi âncora do Telejornal Internacional. Três anos depois, voltou para a Globo, passando a trabalhar como correspondente em Nova York. Nessa época, participou das coberturas da morte de Tom Jobim (1927-1994) e do atentado de Oklahoma City (1995). Em meados da década de 1990, transferiu-se novamente para o SBT, onde apresentou o Jornal do SBT e, a partir de 2005, o Jornal do SBT Manhã.

É autor de Via satélite: Histórias de um correspondente internacional (Editora Globo, 1996), com edição esgotada nas livrarias. Maratonista, participou de corridas nacionais e internacionais. É pai de dois jornalistas: Herbert, nascido em 1969, e André, em 1976.

Em 18 de outubro do ano 2000, estreou como apresentador de programa de jazz no portal Usina do Som, conduzindo, três vezes por semana, o Big Bands, de 20 minutos, com clássicos dos anos dourados do jazz em gravações raras. No programa, ele também falava sobre as big bands, comentando músicas e contando suas histórias.

Em setembro de 2009, deixou a bancada do Jornal do SBT (Edição da Manhã) por alguns dias para fazer uma reportagem especial na Alemanha sobre os 20 anos da queda do muro de Berlim para o SBT Repórter.

Tipos de Trabalho:

- Moderador de Debates
- Mestre de Cerimônias
- Talk Show
- Jornalistas

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