Thiago Gringon

São Paulo/SP
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Thiago Gringon

Se formou em design gráfico e me especializei em neurociência comportamental para investigar porque algumas pessoas são confiantes criativamente e outras sentem muito medo no momento de criar aquilo que desejam.


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Nascer criador e se tornar criativo !

Nascer criador e se tornar criativo !


Todos já ouvimos a famosa frase "TODO MUNDO É CRIATIVO". Mas se refletirmos um pouco sobre as condições que estão por trás, percebemos que não é tão simples assim. [ P O L Ê M I C A ! ]

A criatividade possui diversas perspectivas (investigo 13 delas) que propõem diferentes interações em suas dimensões. E quando uso a palavra interação já considero a perspectiva fenomenológica como a essencial, ou seja...

 criatividade como um fenômeno de interação com o mundo! =D

Uma interação que se baseia em três pilares: indivíduo + objetos manipulados + contexto. Um indivíduo que está inserido num contexto (ambiente) com recursos à disposição para construções e desconstruções. Uma interação que se retroalimenta.

Essa perspectiva propõe um olhar para o ser humano criaDOR, ou seja, que nasce com uma série de estratégias neurais para compreender o mundo ao seu redor, manipular os elementos que encontra e interferir no contexto que está inserido, isto é, criar. Criar o que ele quiser, da pedra lascada à inteligência artificial.

O sufixo -DOR exprime a ideia de agente (conquistador, merecedor), um indivíduo que exerce uma ação, no caso, uma pessoa que cria por sua aptidão natural, sem valer a necessidade de abordagem estratégica ou tática alguma. O indivíduo apenas interage. Cria.

O problema começa quando crescemos e percebemos (ou não) a influência da cultura em nosso desenvolvimento. É a partir da cultura que o sufixo -TIVO emerge. A palavra criaTIVO vem da expansão da interação do indivíduo com outros indivíduos, em contextos cada vez mais complexos. O sufixo é um formador de adjetivos a partir de verbos, ele dá qualidades. De forma clara e direta, a cultura (sociedade manifestada) que determina se algo ou alguém possui a qualidade da criatividade, ou seja, é criativo.

Esta "determinação", que por um lado atesta habilidades e impacto, por outro, provoca respostas neurais diversas: de confiança ou fobia criativa. Vários medos ligados à criatividade vêm exatamente da sensação de não "merecimento" dessa qualidade, impedindo as pessoas de se tornarem criativas. Mas vamos deixar isso para outro texto.

Nascemos criadores e tornamos criativos a partir da medida de nossas interações.

A interação com nossa cultura e com as outras culturas mais diversas possíveis (além da zona de conforto) nos permite compreender melhor outros paradigmas de mundo, conhecer novos recursos e maneiras de manipulá-los. Porém existe uma energia interna que só precisa de incentivo e foco para se expandir e materializar o que quisermos. E, somente a partir dessa energia, que conseguimos estabelecer as bases criativas para nossas novas ideias.

Não é fácil. Exige muita resiliência, desapego e curiosidade em se conhecer profundamente. Dá para se desenvolver sozinho, mas também da para se aventurar em grupo! Em novembro liderarei a aventura SUPERNOVA, um treinamento para expandir seus limites criadores, em parceira com a equipe da Educação Continuada da ESPM. Iremos te desafiar numa maneira intensa durante um final de semana e, ao final, você ganhará um mapeamento dos atributos da inteligência criativa e terá sua energia criadora fortalecida para criar o que quiser. As inscrições estão abertas aqui!

Desenvolver a inteligência criativa é uma aventura! Excitante e extremamente gratificante. Além de auxiliá-lo a criar coisas de valor, aprofunda seu auto conhecimento e desencadeia uma série de novas maneiras de ser o que você pode ser. Também assunto para outro post!

Boas criações!

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